quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Técnicas adotadas por dois autores e suas propostas

Constance defende em “A criança e o número” a ideia de que a criança não aprende com a memorização e o treino, mas sim criando o próprio raciocínio sobre as diversas situações. As situações-problema propostas pelo educador ou durante uma discussão entre colegas, é que a farão chegar no resultado correto usando o próprio raciocínio a partir da mediação do educador. Decorar não é aprender. Piaget também defende essa ideia. É o que nos mostra Barry J. em “Piaget para o professor da pré-escola e do 1º grau”. Piaget sempre defendeu a aprendizagem real e significativa. Aquilo que fica em nós mesmo depois de muitos anos. E isso também é possível com a matemática. E é nítida a mudança em sala de aula. Quando trabalhamos da maneira tradicional, por meio da memorização as crianças não aprendem de fato. Muitas vezes, as crianças decoram resultados de uma determinada conta e quando mudamos os fatores de lugar, elas se confundem. Mas quando damos mais liberdade a elas e ensinamos a usar todo o seu potencial elas aprendem, de fato.



Autores:
- KAMII, Constance. A criança e o número. Campinas: Editora Papirus, 2000.
- WADSWORTH, Barry J.
Piaget para o professor da pré-escola e do 1°grau. São Paulo:Pioneira, 2004











Cálculo Mental


Nós aprendemos na escola várias fórmulas e maneiras de calcular. Mas a maneira que mais utilizamos no dia-a-dia. É a única que não é ensinada: “O cálculo Mental”.
O cálculo mental é individual. É a interpretação do problema a ser resolvido. Cada um interpreta e soluciona da maneira que encontra mais facilidade. Talvez por isso, não seja tão aplicado na escola, quanto deveria, cedendo seu espaço para a calculadora ou um pedaço de papel.
O fato é que o cálculo mental estimula a aprendizagem significativa e a rapidez de raciocínio. O que melhora o desenvolvimento do educando, não só na matemática, mas em todas as matérias escolares e em todas as áreas da vida. Quando o educando aprende a calcular usando a lógica ele aprende de fato o significado da matemática e dos números. Levando em consideração que o cálculo mental é essencial para o nosso cotidiano, no pagamento de uma tarifa de ônibus, gasolina, supermercado, compras diversas, troco, quem tem o domínio no cálculo mental consegue customizar tempo em todas essas atividades rotineiras.
Quanto mais cedo se começa o exercício do cálculo mental, melhor é a compreensão dos conteúdos. Isso possibilita uma direção segura e dá ao aluno segurança para elaborar as próprias estratégias para a resolução de problemas. Isso permite que ele aja automaticamente, porém compreendendo o que está fazendo.


https://www.ucb.br/sites/100/103/TCC/12005/LucianoLimaRodrigues.pdf 


 


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